Moro na margem direita do rio que banha Lisboa. A minha janela abre-me o mundo que tem milhares de anos de história e as pontes para a outra banda ficam logo ali entre os azuis do céu e do rio. Rebobinando o passado é possível imaginar os apanhadores de azeitona, o primeiro comboio, a primeira fábrica, os avieiros, os cavaleiros, as carruagens, os frades, a fome, as doenças ... e os dinossauros que se banhavam no rio entre o almoço e o jantar.
É verdade que fui muito longe na história mas hoje, entre mil encruzilhadas, tudo desliza docemente como se o país estivesse encantado por um famoso encantador de serpentes.
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